Ao contrario do que possa parecer, o governo de vários países mantém constantes pesquisas de investigação sobre óvnis. Porém, muitas vezes essas pesquisas são engavetadas, ocultas e forjadas.
Muitos documentos com relatos sobre avistamentos, aparecimento de círculos ingleses, abduções e outros fenômenos relacionados são mantidos pelo governo. Com a grande quantidade de papeis acumulados, muitos arquivos são transformados em microfilmes. Como é exposto no Registro de Atos Públicos, esses papeis são mantidos por pelo menos 5 anos, quando tornam-se “arquivos mortos” e são descartados ou retidos.
Após passarem pelo Serviço de Registros Públicos, alguns desses arquivos retidos passam a fazer parte da “regra dos trinta”, onde ficarão a disposição da consulta pública por trinta anos. Outros, trazendo casos criminais envolvendo pena máxima, documentos dos departamentos de Relações Exteriores e do Ministério da Defesa que tratam de casos militares e diplomáticos, permanecem confidenciais por 100 anos.
De todos os arquivos mantidos pelo governo, vale destacar o “PREM 11/855” que se refere ao documento produzido pelo soldado Winston Churchill, em 1952, onde questiona o Ministério da Aeronáutica sobre a possível existência de discos voadores. A maioria das respostas dadas a esse tipo de documento é que esses supostos acontecimento não passam de fenômenos meteorológicos ou astronômicos, ilusões de ótica, delírios psicológicos e fraudes deliberadas e, automaticamente, são arquivados.
Sem dúvida, a medida que esse tipo de arquivo é liberado, mais a ufologia tem progressos, apesar disso servir também como uma fonte para indivíduos com más intenções manipularem informações.
Muitos falsificadores de imagens e informações sobre extraterrestres visando ganhar dinheiro ou apenas chamar a atenção acabam por atrasar pesquisas sérias e trazer ainda mais dúvidas a respeito do fenômeno óvni.
É nos Estados Unidos onde se concentra o maior número de estudos e relatos sobre óvnis em todo o mundo. O início das pesquisas aconteceu em 1947, com o Projeto Disco, coordenado pela base da Força Aérea Wright- Paterson, em Dayton, Ohio. Durante as pesquisas, três teorias chamadas de “Estimate of the Situation” surgiram: a primeira dizia que os óvnis eram artefatos estrangeiros; a segunda afirmava que esses avistamentos não passavam de pássaros, nuvens, balões meteorológicos e embustes; a terceira acreditava que os óvnis eram realmente naves extraterrestres.
Um documento contendo essas informações foi enviado ao então general Hoyt S. Vandenberg, que o intitulou como ultra-secreto. Mesmo assim, foi rejeitado pelo Pentágono. Como última tentativa de resolver o assunto, a Força Aérea procurou ajuda científica, tendo a ajuda do professor de Astronomia da Universidade de Harvard, dr. Donald Menzel. Menzel não acreditava na existência de serem extraterrestres e defendia a idéia de que relatos sobre óvnis eram apenas delírios psicológicos.
Apesar da afirmação do astrônomo, os estudos continuaram e dois anos depois 20% dos relatos recolhidos pelo Sign ainda seguiam sem explicação. O projeto Sign foi substituído então pelo Projeto Grudge, caracterizado pela falta de entusiasmo entre os convocados a integrarem o projeto.
Em 1952, o Projeto Blue Book foi adotado pela Força Aérea dos Estados Unidos e liderado por Edward Ruppelt. Ruppelt adotou novas técnicas para estudo de óvnis ao lado do cientista J. Allen Hynek. Durante os estudos, muitos casos considerados desestimulantes foram objetos de rigorosas pesquisas.
O impressionante crescimento de aparições relatadas marcou o tempo em que Ruppelt esteve no comando do Blue Book. O número de casos foi de 169 para 1.501, enquanto a porcentagem de casos não explicados cai de 20% em 1952 para 1,4% em 1957.
Com a morte de Ruppelt em 1960, as investigações do Projeto Blue Book não foram levadas a diante. Porém, em 1965, novos relatos de supostas aparições extraterrestres mobilizaram uma equipe de cientistas comandados pelo Dr. Brian O’Brien. O congressista e mais tarde presidente dos Estados Unidos Gerald Ford recomendou que as pesquisas universitárias sobre óvnis seguissem as recomendações de O’Brien.
Uma equipe da Universidade de Colorado foi então convidada pela Força Aérea para conduzir uma pesquisa sobre o fenômeno óvni. Entre os membros da equipe estava o físico nuclear Dr. Edward Condon. Ele era totalmente cético quanto ao assunto e só contribuiu para o descrédito da Ufologia, já que chegou a ridicularizar alguns casos publicamente.
Indignado com o grande descaso, fraudes e acobertamento de informações sobre óvnis, o astrônomo e cientista J. Allen Hyneck fundou, em 1973, o Centro de Estudos Sobre Óvnis (CUFOS), que após a sua morte, em 1986, passou a ser chamado de Centro de Estudos Sobre Óvnis J. Allen Hynek e existe até hoje.
Atualmente, além do CUFOS, há o programa Busca de Inteligência Extraterrestre (SETI), que acredita que exista vida extraterrestre, porém não acredita que eles possam ter tamanha tecnologia para alcançar a terra. Suas pesquisas se dão através de freqüências radiofônicas e escutas de sinais.
Tanto o CUFOS quanto o SETI são projetos coordenados pela NASA e já receberam 100 milhões de dólares para serem investidos em pesquisas que buscam descobrir se há realmente vida fora da Terra.
No livro “Céus Abertos, Mentes Fechadas”, o autor Nick Pope ele fala sobre sua experiência em investigar a aparição de óvnis entre os anos de 1991 e 1994. O livro quase foi vetado pelo Ministério da Defesa por revelar o conteúdo de matérias ultra-secretas sobre extraterrestres registrados pelo governo, além do acobertamento dos fatos.
Para quem se interessou pela matéria aqui descrita, segue o link com a obra de Nick Pope: http://migre.me/3Swb9